Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/06/2006 - 12h51

Portugal vence México e iguala "início perfeito" de 1966

Publicidade

THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

Portugal venceu o México por 2 a 1 nesta quarta-feira, no encerramento do Grupo D do Mundial-06. Com o resultado, conseguido com gols de Maniche e Simão, o time dirigido por Luiz Felipe Scolari confirmou o primeiro lugar da chave e igualou o desempenho português em 1966, quando, comandado por outro brasileiro, Otto Glória, Portugal também iniciou a Copa do Mundo com três vitórias consecutivas.

Garantida na primeira colocação do seu grupo, a seleção portuguesa aguarda agora a definição do Grupo C, a partir das 16h de Brasília, para saber se enfrenta Argentina ou Holanda nas oitavas-de-final. O mais provável é que Portugal repita o confronto das semifinais da Eurocopa-04 contra os holandeses, já que, apenas em caso de derrota argentina, Scolari enfrentaria os velhos rivais sul-americanos no próximo domingo.

Além de repetir a campanha da seleção que em 1966 tinha em Eusébio seu grande destaque, Scolari aumentou dois recordes pessoais. Agora, são 17 partidas invictas à frente de Portugal e dez vitórias seguidas em Copas do Mundo --sete pelo Brasil, em 2002--, ambas marcas inéditas para um treinador.

O México, por outro lado, mesmo com a derrota, acabou beneficiado pelo resultado entre Angola e Irã no outro jogo da chave e também se garantiu na próxima fase, repetindo 1994, quando também se classificou com uma vitória, um empate e uma derrota. No sábado, a seleção de Ricardo La Volpe medirá forças com o primeiro colocado do Grupo C.

No encontro de hoje, Portugal abriu uma vantagem de 2 a 0, com gols de Maniche, aos 6min, e Simão Sabrosa, de pênalti, aos 24min. O México conseguiu diminuir ainda no primeiro tempo, com Fonseca, aos 29min.

Na segunda etapa, os mexicanos desperdiçaram, com Bravo, um pênalti e, derrotados em campo, tiveram de torcer para que Angola não conseguisse marcar contra o Irã o número de gols que daria aos africanos a classificação inédita à segunda fase.

O jogo

Com 2min de partida, o México chegou pela primeira vez. O atacante Fonseca fez boa jogada pela direita e, dentro da área, chutou cruzado, exigindo intervenção do goleiro Ricardo.

Porém, quem abriu o placar em seu primeiro ataque foi Portugal, aos 6min. Simão Sabrosa avançou pela esquerda e passou para Maniche que, do centro da grande área, bateu bem de pé direito, sem chances para o goleiro Oswaldo Sánchez.

Após o gol, Portugal se retraiu um pouco, permitindo que o México ficasse mais tempo com a posse de bola. Os jogadores de Ricardo La Volpe, entretanto, não conseguiam criar jogadas de perigo ao gol português e acabaram tomando o segundo.

Aos 23min, num lance infantil, Rafa Márquez tocou a bola com a mão após cobrança de escanteio, cometendo pênalti bem marcado pelo árbitro eslovaco Lubos Michel. Na cobrança, aos 24min, Simão Sabrosa bateu forte no canto direito, fazendo 2 a 0 Portugal.

Correndo o risco de ser eliminado do torneio, o México partiu ao ataque e conseguiu diminuir. Depois de uma falta para a área, Bravo chutou forte e obrigou o goleiro Ricardo a mandar para escanteio. Na cobrança, Pardo lançou para a área e Fonseca completou de cabeça, no canto esquerdo de Ricardo, aos 29min.

Ao contrário do esperado por muitos, que previam um empate sem graça entre as equipes, o jogo continuou movimentado até o fim dos primeiros 45 minutos. O México ainda teve uma boa chance de empatar aos 44min, quando Rafa Márquez não conseguiu completar um cruzamento da direita, depois que a bola já havia passado pelo goleiro português.

No segundo tempo, o México voltou buscando o empate que garantiria a sua classificação sem depender do resultado entre Angola e Irã. E a grande chance veio aos 12min, depois que Miguel cometeu pênalti ao cortar com a mão um drible de Pérez. O atacante Omar Bravo se apresentou para bater e chutou forte, mas a bola subiu e passou longe do travessão de Ricardo.

Aos 16min, as coisas ficaram mais difíceis para o México, quando Pérez tomou o segundo amarelo e acabou expulso por, no entender do árbitro Lubos Michel, simular um pênalti, em outro lance com Miguel. Mesmo com um a menos, os mexicanos continuaram desperdiçando oportunidades e reclamaram de outra penalidade máxima, aos 28min, em cima de Bravo.

A partir dos 30min, embora continuassem tomando a iniciativa do ataque, os mexicanos deixaram de apresentar poderio ofensivo suficiente para ameaçar seriamente o gol de Portugal. Com isso, o placar não mais se alterou até o final da partida.

Especial
  • Veja a ficha técnica e o lance-a-lance de Portugal 2 x 1 México
  • Veja o perfil da seleção de Portugal
  • Veja o perfil da seleção do México
  • Leia o que já foi publicado sobre o Grupo D
  • Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página